[ LACUNA ] (PT) vácuo, vão. falha, omissão. buraco

[ LA CUNA ] (ESP) berço. pátria, linhagem

[ TROPICAL ]

relativo aos trópicos ou às regiões da zona tórrida. situado entre os trópicos. abrasador, ardente. 

Fundado em Junho/2017 por Grazi Flores, o Lacuna Tropical nasceu embasado na proposta de ser um laboratório de experiências onde as conexões entre as possibilidades entre equipamentos e gêneros musicais que desenvolvem-se à medida em que profissionais produzem seus conteúdos artísticos e transformam quem se dispõe a ser um ponto receptor dessas ondas transmitidas pelo Lacuna. É um espaço de imersão e sintonia musical que permite uma relação mais intensa com a música numa tomada de consciência do processo sinestésico que reside no consumo deste bem cultural imaterial proporcionado por protagonistas responsáveis pela criação e alimentação desta pulsação em expansão que é a cena. 


Dada a dimensão de projetos e atuações do Lacuna Tropical desde seu surgimento, de forma orgânica firmou-se como um portal de contato entre as pessoas que participam da cena de forma direta ou indireta: com o acesso democrático à informação,  DJs e artistas da cena têm - no Lacuna Tropical - um espaço garantido para compartilharem seus conhecimentos, experiência e sons em primeira pessoa. Além disso, o Lacuna Tropical também sempre incentivou, em seus projetos, e proporcionou que liberdade criativa e a consequente metamorfose (inerente a evolução individual e coletiva ) fosse ouvida por meio de programas de rádio, entrevistas, eventos e toda a multiplicidade de formas comunicativas atreladas a integração de novas tecnologias do saber e da computação.


Sua história é marcada pelas linhas da ousadia e da busca de conhecimento de sua fundadora e de todas as pessoas que já participaram dos projetos: do podcast ao festival, dos bate-papos aos sets  é possível tocar-se pela sensibilidade pessoal que cada profissional impõe às suas produções musicais; é possível sentir o que não é tangível pelas emoções que impulsionam nosso corpo ao movimento e pelos sentimentos que marcam nossa memória.  Essa mesma substância intangível  nos conecta, independente da língua materna ou de posições geográficas, e proporciona uma expansão cultural, trazendo a teoria da união para a prática nos sistemas de som. 


Fortalecer, nutrir e apoiar são os conceitos que guiam a lógica produtiva dos projetos desenvolvidos pelo Lacuna Tropical, porque a democratização do entendimento a cerca da discotecagem é o intercâmbio cultural necessário para a valorização daquilo que é imprescindível à  condição humana: a arte, a música e a cultura.

No início, o Lacuna Tropical tinha o formato de um blog, hospedado na plataforma do blogspot, onde absolutamente todos os projetos e informações foram postados e disponibilizados de junho/2017 a dezembro/2021.

Conceitos, biografias / releases , links e muito mais seguem disponíveis nesta plataforma para acesso e pesquisa.

Radio Show

Em seus primeiros anos de existência, desenvolveu-se como um podcast que continha edições de set produzidos por Grazi Flores, mesclados com notícias, informações e entrevistas.

Em 2019, passou a integrar a programação inaugural da dublab Brasil, desenvolvendo um novo formato de conteúdo voltado para o conceito de programa de rádio. Desde então, já somam-se mais de quase 200 edições produzidas e transmitidas, cerca de 60 DJs participaram com seus sets e diversas entrevistas, feitas pela fundadora, também foram transmitidas.

Além da transmissão feita pela plataforma da rádio independente, todas as edições estão disponíveis na íntegra no Mixcloud.

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Vibe Lacuna

Com o início da pandemia e sua consequente necessidade do isolamento social para controle das devastações eminentes na área da saúde, Grazi Flores decidiu trazer para o âmbito virtual a festa Industrie, da qual faria parte, garantindo que a edição ainda conseguisse acontecer e respeitando os protocolos de saúde. Percebendo que o público estava sedento por eventos tanto quanto profissionais da cena, a fundadora decidiu criar um festival 100% online multi-plataforma que permitisse uma experiência segura e repleta de conteúdos musicais.

O Vibe Lacuna, ao longo de 3 edições, desenvolveu-se como uma forma de proporcionar maior visibilidade aos coletivos/festas/labels, DJs/Artistas  e marcas que participaram. Além da programação composta pelos sets com imensa pluralidade entre gêneros musicais e técnicas de mixagem, o Lacuna Tropical também informou mais detalhes, através dos releases, sobre cada participante, veiculou entrevistas entre a fundadora e as marcas participantes e disponibilizou grande parte dos sets no Mixcloud e YouTube. 

Com a democratização do acesso ao trabalho desenvolvido no festival, o Lacuna Tropical também possibilita que este momento histórico e complexo, que é a pandemia, tenha sua realidade registrada de uma forma artística e cultural por meio de protagonistas que tiveram seu trabalho restringido, apresentando uma experiência cultural e artística única da conexão musical que acontece com artistas e público.

Em 2020 e 2021, havia uma perspetiva de uma surgente e maior horizontalidade no mercado fonográfico e de eventos na cena, o que alterou o formato, distribuição e divulgação dos projetos executados. O Lacuna Tropical, como um laboratório de experiências, buscou explorar essas mudanças no consumo e produção de música e arte.

Todo o projeto do festival objetivou, essencialmente, renovar a curiosidade mútua em torno da música promovendo uma experiência única na tradução do que um festival presencial seria no ambiente virtual, possibilitando diminuir distâncias e alimentar nossa sede por eventos, respeitando o contexto que a pandemia trouxe (com protocolos de segurança e medidas preventivas de combate a Covid-19), mas também instigando possibilidades de conexão e interação contemporânea com o universo da arte.

Em suma, consciente de seu tempo e do seu entorno, o Lacuna Tropical se articulou de forma artística e cultural para fomentar a cena, projetos e artistas registrando e disponibilizando o conteúdo da forma mais democrática possível viabilizadas pelas atuais ferramentas de consumo e distribuição de conteúdo. O Vibe Lacuna é um dos projetos que convergem na práxis de sua visão, valores e missão numa experiência única e marcante de forma a tornar-se uma referência e um alimento à subjetividade humana.

Frequência Lacuna

Takeover que reuniu mais de 60 DJs e artistas, numa intensa programação de 6 dias transmitida por 5 rádios em 2021.

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O Som da Pandemia

Projeto que se desenvolveu de fevereiro a outubro de 2021, objetivou criar uma ponte, através de entrevistas e bate-papos com DJs e protagonistas da cena, que permitisse uma conexão com essa vivência particular e individual de artistas durante o peculiar, complexo e histórico momento da humanidade que ocasionada pela pandemia. Como uma forma de registrar a diversidade de singulares experiências durante a pandemia, é traçada uma cronologia sobre a vida pré-pandemia, os resultados do início da mesma com a simultânea experiência coletiva da quarentena, novos hábitos criados, soluções no desenvolvimento dos projetos e carreiras, formas de se sustentar pelo trabalho e perspectivas do pós-pandemia.

O conteúdo produzido foi veiculado pela Function FM e dublab Brasil, além de todo conteúdo estar disponível na íntegra no Mixcloud. Além disso, o projeto contou com o apoio de Lokomotiva Djs, Revista Acrobata e a label Filhes (na época, chamada Filhosdonada).

O projeto contou com 19 edições e um total de 22 pessoas que participaram das entrevistas. Dentre protagonistas, artistas e selos, ouvimos um papo descontraído desenvolvido po Grazi Flores com: DeShA, Iasmin, Makna, Pricila Diaz, Adorn, Araripe, Carol Carvalho, Sub, Jamila Martins aka Hera Pure, Stéfanis Caiaffo aka Sonido Yaguaro, Duda Bernardez aka Pleasure, DJ Bela, Dubstrong, Coletivo Tocaya, Mary G, Beea, clubesonoro, Três Selos e Vivi Varela.

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Papeando

Em 2018, é produzida a primeira entrevista do quadro ‘Papeando’. Em 2019, o formato de entrevistas que era voltado para o formato de podcast é descontinuado.

Em 2021, o projeto ressurge com nova roupagem e sendo veiculado via Instagram. Neste segundo momento, Grazi Flores entrevistou 7 pessoas, sendo elas: Gaía Passarelli, Érica Alves, projeto Contra-relevo, projeto Beat On Me, Ale Ruaro, Caio Bosco e Sue. Todos os papos estão disponíveis na íntegra no perfil do Lacuna Tropical, no Instagram.

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Colunas

Em setembro de 2021, à convite de Grazi Flores, 3 protagonistas da cena desenvolveram colunas que traziam conteúdos que refletiam a cena e os movimentos desenvolvidos dentro do próprio Lacuna Tropical.


[ ESPAÇO REGGAE ]

escrito quinzenalmente por Tarcisio Selektah, abrangia notícias e conhecimentos diversos do universo do reggae sob a perspectiva do autor que conta mais de 40 anos de carreira.


[ DISC-O-MUNDI ]

escrito mensalmente por Anthony Garcia, o autor refletia sobre a história da cena da discotecagem trazendo referências e informações de suas vivências.


[ LACUNA EM PERSPECTIVA ]

escrito por Tiago Jerônimo, o autor trazia sua análise crítica dos sets apresentados ao longo do mês no programa de rádio ‘Lacuna Tropical Convida’.


[ ANEXO TROPICAL ]

escrito por Tiago Jerônimo, o autor mensalmente indicava um set que não tivesse sido veiculado no Lacuna Tropical e analisava criticamente o set em questão.

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